O que é um parasita?

Um parasita é um organismo que vive em ou em um organismo hospedeiro e recebe sua comida do hospedeiro, e muitas vezes prejudica o hospedeiro para sobreviver. Existem muitos tipos diferentes de parasitas que podem viver dentro dos seres humanos, e muitos podem ter sérias consequências para a sua saúde.

Os parasitas intestinais são um dos tipos mais comuns de parasitas para infectar humanos, e estima-se que milhões de americanos estejam inconscientemente infectados a qualquer momento.

Como as pessoas são infectadas com parasitas?

Existem várias maneiras pelas quais os seres humanos podem ser infectados com parasitas.

Uma maneira comum é através dos nossos animais de estimação. Os animais de estimação podem transportar parasitas e passá-los para seus donos humanos através de contato físico próximo. Essas são chamadas de doenças zoonóticas.

Animais de fazenda, como vacas e porcos, também podem transmitir parasitas aos seres humanos através da proximidade física, especialmente se alguém engolir acidentalmente comida ou água contaminada por fezes desses animais infectados.

Alguns parasitas podem ser transmitidos pelo sangue e podem ser transmitidos para outros através do sangue.

Numerosos parasitas podem ser transmitidos por alimentos, como por frutos do mar ou carne mal cozida, plantas aquáticas cruas ou vegetais crus que foram contaminados por fezes humanas ou animais e não são lavados adequadamente antes do consumo.

Encontrar padrões inadequados de saneamento e higiene durante as viagens internacionais é outra maneira comum pela qual as pessoas contraem parasitas.

O parasita também pode viver em fontes naturais de água, então beber ou ter outro contato com água não tratada pode levar à ingestão inconsciente de parasitas.

Parasitas intestinais são organismos que vivem no trato gastrointestinal humano e podem causar uma variedade de problemas de saúde. Alguns dos parasitas intestinais mais comuns incluem:

1.  Se você sente Gáses, Cólicas ou dor no estômago.

Pode ser sintoma de parasitas. A giárdia lamblia pode ainda causar
Dor de estômago ou náusea.
Desidratação. Giardia lamblia: fezes gordurosa e com mau cheiro que pode flutuar,. Ela causa a giardíase. No intestino delgado, os trofozoítos sofrem divisão binária e chegam ao intestino, onde ficam livres ou aderidos à mucosa intestinal, por mecanismo de sucção. A formação do cisto ocorre quando o parasita transita o cólon, e neste estágio os cistos são encontrados nas fezes. Vc tem algum desses sintomas ou conhece alguém que tenha? Já salva esse vídeo e encaminha para seus conhecidos. Bora combater os parasitas

2.  Entamoeba histolytica: Causa amebíase, que pode resultar em diarreia com sangue, cólicas e febre.
3.  Ascaris lumbricoides: Um verme intestinal que pode causar obstruções e sintomas gastrointestinais.
4.  Enterobius vermicularis: O verme da famosa “oxiúros”, que provoca coceira anal e irritação.
5.  Taenia solium e Taenia saginata: Causam teníase quando os humanos ingerem carne de porco ou carne bovina contaminada. A infecção pode levar a sintomas gastrointestinais.
6.  Ancilostomídeos: Causam a ancilostomíase, com sintomas como anemia e fraqueza.
7.  Strongyloides stercoralis: Provoca strongiloidíase, com sintomas semelhantes à ancilostomíase.

A infecção por parasitas intestinais geralmente ocorre devido à ingestão de água ou alimentos contaminados ou ao contato com superfícies contaminadas. Os sintomas podem variar de leves a graves, e o tratamento geralmente envolve medicamentos antiparasitários prescritos por um profissional de saúde. A prevenção inclui medidas de higiene pessoal e saneamento adequado.

Além dos parasitas intestinais mencionados anteriormente, existem outros que podem afetar o trato gastrointestinal humano. Aqui estão mais alguns exemplos:

8.  Trichuris trichiura: Causa tricuríase, levando a sintomas como diarreia, cólicas e perda de peso.
9.  Schistosoma: Causa a esquistossomose, que pode levar a sintomas gastrointestinais, urinários e hepáticos.
10. Cryptosporidium: Pode causar criptosporidiose, resultando em diarreia aquosa e desidratação, principalmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
11. Strongyloides stercoralis: Além da strongiloidíase, também pode causar infecções disseminadas graves em pessoas com sistema imunológico comprometido.
12. Hymenolepis nana: Causa himenolepíase, com sintomas como náuseas, vômitos e desconforto abdominal.

A infecção por esses parasitas geralmente ocorre em áreas com falta de saneamento básico e higiene inadequada. Os sintomas podem variar, e o diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para a recuperação. Sempre consulte um profissional de saúde se suspeitar de uma infecção parasitária intestinal, especialmente se tiver sintomas persistentes. A prevenção inclui práticas de higiene rigorosas e o consumo de água e alimentos seguros.
Dr. Jaroslav Flegr, um cientista tcheco que ganhou destaque por suas pesquisas sobre parasitas intestinais e seu possível impacto no comportamento humano. Dr. Flegr é conhecido por seu estudo sobre o parasita Toxoplasma gondii, que pode infectar o cérebro de humanos e outros animais. Ele postulou que a presença desse parasita poderia estar associada a mudanças sutis no comportamento, como aumento de riscos e alterações na personalidade. Suas pesquisas têm gerado considerável debate na comunidade científica.

O percentual de seres humanos infectados pelo Toxoplasma gondii, o parasita associado ao comportamento humano e mencionado anteriormente, pode variar significativamente de acordo com a região geográfica e as condições socioeconômicas. Estima-se que a infecção por Toxoplasma gondii seja comum em todo o mundo.

Em muitas áreas, a taxa de infecção pode chegar a 30% a 60% da população em geral. No entanto, essas taxas podem ser mais altas em regiões onde a higiene é deficiente e a exposição ao parasita é maior, devido a fatores como o consumo de carne crua ou mal cozida ou o contato com fezes de gatos, que são um hospedeiro intermediário do parasita.

Lembre-se de que a maioria das pessoas infectadas pelo Toxoplasma gondii não apresenta sintomas graves, mas a infecção é especialmente preocupante para mulheres grávidas e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. A prevenção, como evitar o consumo de carne mal cozida e praticar uma boa higiene, é fundamental para reduzir o risco de infecção.

A estimativa do percentual de seres humanos infectados por todos os tipos de parasitas intestinais pode variar amplamente de acordo com a região geográfica, as condições de saneamento, os padrões de higiene e outros fatores. É difícil fornecer um número exato e global para a taxa de infecção por todos os parasitas intestinais.

No entanto, é importante notar que muitos parasitas intestinais são comuns em várias partes do mundo. Em áreas com falta de saneamento básico e acesso precário a cuidados de saúde, a prevalência de infecções parasitárias pode ser mais alta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros órgãos de saúde pública em diferentes países monitoram e relatam a prevalência de infecções parasitárias específicas em suas regiões.

A prevenção é fundamental e geralmente envolve medidas de higiene, saneamento adequado, consumo de água e alimentos seguros, além de tratamento médico quando necessário. A conscientização e os esforços para melhorar as condições de vida e saúde pública desempenham um papel crucial na redução da taxa de infecção por parasitas intestinais.

Os sintomas causados por parasitas intestinais podem variar amplamente dependendo do tipo de parasita, da gravidade da infecção e da resposta individual do hospedeiro. Alguns sintomas comuns que podem ser associados a infecções por parasitas intestinais incluem:

1.  Diarreia: Este é um sintoma frequentemente associado a muitos parasitas intestinais. Pode variar de leve a grave e ser acompanhado por fezes aquosas, sangramento ou muco.
2.  Cólicas abdominais: Dor ou desconforto na região abdominal é comum.
3.  Náuseas e vômitos: Alguns parasitas podem causar sintomas semelhantes aos da gastroenterite.
4.  Perda de peso não intencional: Infecções graves ou crônicas por parasitas podem levar à perda de peso.
5.  Fadiga: Infecções prolongadas podem resultar em fadiga e fraqueza.
6.  Flatulência: Gases excessivos podem ser um sintoma, especialmente em infecções por Giardia.
7.  Prurido anal: Os oxiúros, por exemplo, podem causar coceira na área anal.
8.  Fezes com sangue ou muco: Em algumas infecções, você pode notar sangue ou muco nas fezes.

Lembrando que muitas infecções parasitárias podem ser assintomáticas, ou seja, uma pessoa pode estar infectada, mas não apresentar sintomas visíveis.

A colocação de ovos por parasitas intestinais ocorre como parte de seu ciclo de vida, e o momento exato em que os ovos são postos depende do tipo de parasita. Aqui estão alguns exemplos:

1.  Oxiúros: Os oxiúros fêmeas geralmente depositam seus ovos ao redor da região anal, causando coceira intensa. Isso geralmente ocorre à noite ou durante o sono.
2.  Ascaris: Os vermes Ascaris fêmeas depositam seus ovos no intestino delgado humano, e esses ovos são eliminados nas fezes. A postura de ovos ocorre durante a infecção e faz parte do ciclo de vida do parasita.
3.  Taenia: Os vermes da Taenia solium e da Taenia saginata produzem segmentos chamados proglótides, que contêm ovos. Esses segmentos se separam do verme e são eliminados nas fezes. A postura de ovos ocorre continuamente à medida que os vermes crescem.
4.  Helmintos intestinais diversos: Vários vermes intestinais, como ancilostomídeos e tricurídeos, põem ovos que são eliminados nas fezes à medida que completam seus ciclos de vida.

É importante notar que a postura de ovos por parasitas intestinais é uma parte fundamental de seu ciclo de vida e é o principal meio de transmissão para outros hospedeiros. A prevenção e o tratamento adequados são essenciais para interromper a propagação dessas infecções.

em alguns casos, parasitas intestinais podem migrar para outras partes do corpo humano. Isso pode ocorrer em situações mais graves ou quando o sistema imunológico está comprometido. Alguns exemplos incluem:

1.  Echinococcus: O verme Echinococcus pode formar cistos em órgãos como o fígado, pulmões e cérebro.
2.  Schistosoma: Os vermes Schistosoma podem migrar para órgãos como o fígado, intestinos, pulmões e bexiga, causando danos aos tecidos.
3.  Strongyloides: O Strongyloides stercoralis, um parasita intestinal, pode se disseminar por todo o corpo, causando infecções graves em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

Geralmente, essas migrações de parasitas para outras partes do corpo são incomuns e ocorrem em casos mais graves de infecção. Ter um sistema imunológico saudável ajuda a evitar tais complicações.

Existem vários exames de sangue e de fezes que podem ser usados para detectar a presença de parasitas no corpo. Os exames específicos dependem do tipo de parasita que está sendo procurado. Alguns dos exames mais comuns incluem:

1.  Exame de fezes: Este é um dos métodos mais comuns para detectar a presença de parasitas intestinais. Uma amostra de fezes é examinada em laboratório para identificar ovos de parasitas ou outros indicadores da infecção.
2.  Exames sorológicos: Estes exames de sangue detectam a presença de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico em resposta à infecção. Eles podem ser usados para identificar infecções parasitárias, como a toxoplasmose ou a doença de Chagas.
3.  ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay): Este é um teste sorológico usado para detectar anticorpos específicos para parasitas, como a Giardia.
4.  Hemocultura: Este teste pode ser usado para detectar parasitas do sangue, como os causadores da malária e da doença de Chagas.
5.  Pesquisa direta de parasitas: Alguns parasitas, como o Trypanosoma cruzi na doença de Chagas, podem ser identificados diretamente em uma amostra de sangue sob um microscópio.

Os exames que medem os níveis de eosinófilos no sangue podem ajudar a detectar a presença de parasitas, embora eles não identifiquem o tipo específico de parasita. Os eosinófilos são um tipo de glóbulo branco que o corpo produz em resposta a infecções e alergias, incluindo infecções parasitárias. Quando um organismo está infectado por parasitas, ele pode liberar substâncias que estimulam o aumento dos níveis de eosinófilos no sangue.

A presença elevada de eosinófilos no sangue, chamada eosinofilia, pode ser um sinal de que há uma infecção parasitária. No entanto, é importante observar que a eosinofilia não é específica para parasitas e pode ser causada por outras condições, como alergias, doenças autoimunes e infecções bacterianas.

Portanto, embora a eosinofilia seja um indicativo de que uma infecção parasitária é possível, a identificação do parasita específico geralmente requer exames de fezes, exames sorológicos ou outras técnicas de laboratório mais específicas. É importante que um profissional de saúde interprete os resultados dos exames e conduza os testes apropriados para um diagnóstico preciso.

Além dos eosinófilos, os basófilos são outro tipo de glóbulo branco que pode ser relevante na detecção de infecções parasitárias. Os basófilos são também células do sistema imunológico que podem estar envolvidas na resposta a infecções parasitárias.

No entanto, assim como os eosinófilos, os níveis de basófilos no sangue não são específicos para parasitas e podem aumentar em resposta a várias condições, incluindo alergias e infecções não parasitárias. Portanto, embora a análise dos basófilos no sangue possa indicar a possibilidade de uma infecção parasitária, exames mais específicos, como os de fezes e sorológicos, geralmente são necessários para confirmar a presença e identificar o tipo de parasita.

Não existe um número específico de eosinófilos ou basófilos no sangue que seja universalmente indicativo da presença de parasitas, pois os níveis dessas células podem variar amplamente de pessoa para pessoa e dependem de vários fatores, incluindo a gravidade da infecção, o tipo de parasita, a resposta imunológica individual e outras condições médicas.

Em geral, um aumento significativo nos níveis de eosinófilos (eosinofilia) no sangue, geralmente acima do intervalo de referência estabelecido pelo laboratório, pode sugerir a possibilidade de uma infecção parasitária. No entanto, a interpretação dos resultados deve levar em consideração outros fatores clínicos e de laboratório.

É fundamental que um profissional de saúde avalie os resultados dos exames de sangue, considere o contexto clínico do paciente e, se necessário, solicite exames adicionais, como exames de fezes ou exames sorológicos, para confirmar a presença de parasitas e identificar o tipo específico.

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