Estou aqui refletindo e ouvindo músicas que falam de amor para escrever para vocês! Sim, entrando no clima! Apesar que nem preciso de inspiração já que eu super acredito no amor e nas celebrações de amor!
Mas, ok, datas comerciais! Então bora refletir sobre o famoso Valentine’s Day! Uma data celebrada em países da América do Norte, Ásia e parte da Europa.
Para começo de conversa não é dia dos namorados. É dia do amor! Essa data ficou associada a figura de São Valentim. Um padre que casava cristãos em segredo depois da proibição de um imperador ainda no Império Romano. Nesse tempo, ainda era uma data que celebrava saúde e a fertilidade feminina. Na idade média, ela se popularizou e ganhou um sentido mais romântico o qual perdura até os dias atuais, já que essa é uma data que muitos romances são revelados e celebrados! Sabendo disso, te pergunto: por que não? Já temos tantas datas que celebramos lutas, guerras, mártires, separações… devemos e podemos sim celebrar o amor!
Mas qual amor? E o que é o amor? Onde acho amor? De que amor, especificamente?
Segundo o dicionário, o amor é “uma forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consaguinidade ou de relações sociais. Atração baseada no desejo sexual”. Podemos ir mais adiante e com algumas pesquisas achamos que “o amor é um sentimento que leva uma pessoa a querer o bem da outra pessoa ou coisa. É uma emoção que pode se manifestar de várias formas, como a amizade, paixão, amor familiar ou romântico.” Ainda podemos encontrar os significados da filosofia, ciência e religião.
Mas de uma coisa podemos ter certeza: amor é quando podemos tocar ou ser tocados pela alma do outro de alguma forma. É troca. Envolve respeito, admiração, convivência saudável e o que me torno quando estou com essa outra pessoa. Amigos, professores, colegas, família. Para o amor conjugal eu adiciono desejo, confiança, cumplicidade e objetivos em comum que completam e engrandecem o amor.
Claro que o amor tem um tanto de subjetividade e construção. Entendemos sobre o amor a partir do que vivemos em nossa casa com nossas fontes de amor rimárias: nossos pais. Um longo assunto, mas que, muitas vezes, nos faz entender o amor de uma forma ríspida, abusiva, negligente, cheia de cobranças. E assim podemos seguir uma vida inteira entendendo o amor como sofrimento e dor. Infelizmente.
Digo isso porque essas construções podem ser passadas de geração para geração. E muitas vezes perpetuamos dor sem ter o menor conhecimento disso. Então, sim, entendemos e celebramos o amor também a partir daquilo que recebemos na nossa infância. Mas podemos falar sobre isso em outro momento!
Vamos focar hoje no amor saudável! Há que diga que não se explica, somente se vive. Hm… acho bom que possamos sentir coisas boas, mas também que saibamos nomear. Se não, ficamos na dúvida se estamos nervosos ou com gases quando sentimos aquele frio na barriga! Bem, posto isso, te convido a olhar a sua volta e identificar o quanto de amor há. Sim, tenho certeza que há. A vida está difícil, morar fora do país não é só flores, problemas temos e teremos. Mas, o amor ainda reina! Há alguém que você pode demonstrar ou receber amor? Mesmo que seja uma pessoa? Celebre! Troque! Viva!
E se sentir só, te convido a celebrar o maior amor que tem que ter em seu coração: por você mesmo! No dia 14, Valentine’s Day, tome um café da manhã especial, cuide do seu coração, se dê um mimo, assista um filme, faça ou compre sua comida preferida, faça uma declaração de amor a você mesmo. Se você não se tratar bem, talvez seja mais difícil que as pessoas te tratem. Amor é algo que exala pelos poros. E a partir do momento que eu me amo, me respeito, me valorizo, fica muito mais fácil que outros também possam me amar, me respeitar e me valorizar.
Apesar das nossas imperfeições, te convido a esse olhar amoroso e compassivo pelo menos nessa data especial. Te garanto que já é um bom começo de uma linda história de amor!