O que você vai ver nessa matéria:
Todo brasileiro que pisa nos Estados Unidos já ouviu a famosa frase: “Aqui, quem trabalha duro vence na vida!” E sim, é verdade—mas ninguém avisa que o tal “trabalho duro” muitas vezes vem acompanhado de uma boa dose de dor de cabeça, burocracia e aquela saudade do pão de queijo da padaria da esquina.
Empreender nos EUA pode parecer um roteiro de Hollywood: o imigrante chega com uma mala cheia de sonhos, arregaça as mangas, vira CEO e, de repente, está desfilando por Miami dirigindo um Tesla. Mas entre a cena inicial e os créditos finais, tem muito suor, planejamento e aquele velho conhecido: o Tio Sam—que, no caso, é o governo americano, sempre de olho na sua contabilidade.
Mas calma! Se você já se pegou sonhando em abrir um negócio nos Estados Unidos, vendendo desde coxinhas gourmet até consultoria empresarial, este guia é para você. Vamos descomplicar esse processo, contando tudo o que você precisa saber para sair do zero e fazer seu empreendimento decolar em 2025.
Preparado? Então segura o café porque essa viagem está só começando! Veja agora o passo a passo de Como Empreender nos EUA: Guia Completo para Brasileiros em 2025
1 – O Sonho Americano (Versão Brasileira): Vale a Pena Empreender nos EUA?
Você já deve ter visto aquela cena clássica nos filmes americanos: o personagem principal entra numa cafeteria estilosa, pede um latte sem olhar o preço, senta-se num coworking moderno e abre um laptop com a logo da própria empresa estampada na tela. Parece incrível, né? Mas o que ninguém mostra é que, por trás dessa estética de sucesso, existe um caminho cheio de desafios e decisões importantes.
Afinal, vale a pena empreender nos EUA? A resposta curta é: depende. A resposta longa? Bom, ela começa com três perguntas que você precisa se fazer antes de dar o primeiro passo:
☕ 1. Qual o seu verdadeiro motivo para empreender?
Se a sua resposta for “ganhar dinheiro fácil”, talvez seja melhor repensar. Diferente do que muitos acreditam, abrir um negócio nos EUA não é um atalho para ficar rico rapidamente. Aqui, a competição é feroz, os impostos são levados a sério e um erro de estratégia pode custar caro. Agora, se sua motivação vem da paixão por um produto ou serviço, da vontade de atender um público específico ou do desejo de construir algo maior que você, então já começamos bem!
☕ 2. Você está preparado para as diferenças culturais e de mercado?
Por mais que os Estados Unidos sejam um país de oportunidades, a forma como os negócios funcionam aqui é bem diferente do Brasil. Desde a burocracia para abrir uma empresa até a maneira como os clientes tomam decisões de compra, tudo exige adaptação. Brasileiros tendem a ser informais e calorosos, enquanto o americano valoriza profissionalismo e eficiência acima de tudo. Adaptar-se a essa nova realidade pode ser um desafio… ou uma grande vantagem competitiva.
☕ 3. Você tem um plano (ou está contando só com a sorte)?
Se sua estratégia de negócios envolve apenas um “vou abrir e ver no que dá”, cuidado! Muitos brasileiros chegam cheios de entusiasmo, mas sem um planejamento sólido, acabam fechando as portas antes do primeiro ano. Um bom plano de negócios (ou pelo menos um rascunho bem estruturado) é essencial para entender custos, público-alvo e como se destacar no mercado.
2 – Da Idéia ao Dinheiro: O Passo a Passo Para Tirar Seu Negócio do Papel
Ter uma ideia de negócio é quase como ter um momento “EUREKA” —ela surge do nada, te enche de empolgação e, de repente, você já se imagina dando entrevistas sobre seu sucesso estrondoso. Mas aí vem a realidade: sem execução, essa ideia continua sendo só isso… uma ideia.
Eu sei bem como é. Quando cheguei nos EUA, eu já sabia que queria trabalhar para o público brasileiro. Minha experiência com turismo e roteiros personalizados para brasileiros em Orlando me ensinou que, além de um bom serviço, o que faz um negócio decolar aqui é a capacidade de entender e atender as necessidades do seu povo. Não à toa, todos os meus negócios foram criados para conectar brasileiros aos serviços que eles realmente precisam, seja em terra firme ou em alto-mar.
Então, se você também quer transformar aquela inspiração no chuveiro em uma empresa de verdade, bora colocar a mão na massa! Aqui está o passo a passo essencial para tirar sua ideia do papel e fazer acontecer nos Estados Unidos.
📝 1. Escolhendo a Estrutura Certa: LLC ou Corporation?
Esse é o momento em que muita gente trava. Afinal, o que é melhor: LLC, Corporation, Sole Proprietorship? Parece até que estamos escolhendo um tipo de feitiço em Hogwarts!
A verdade é que não existe resposta única—tudo depende do tipo de negócio, do risco envolvido e da sua estratégia tributária. Para facilitar sua vida, escrevemos um artigo detalhado explicando as diferenças entre essas estruturas empresariais e qual pode ser a melhor opção para você. Dá uma olhada aqui: [DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE EMPRESAS NOS EUA].
📑 2. Registrando Sua Empresa e Conseguindo o EIN
Depois de escolher sua estrutura, é hora de registrar sua empresa no estado onde pretende atuar. Cada estado tem regras diferentes, mas, no geral, você precisará:
✅ Definir um nome comercial (e checar se ele está disponível);
✅ Registrar sua empresa no órgão responsável do estado;
✅ Solicitar seu EIN (Employer Identification Number), que é o equivalente ao CNPJ brasileiro e essencial para abrir conta bancária e pagar impostos.
O bom dessa etapa é que tudo pode ser feito online, sem complicação!
💰 3. Abrindo Conta Bancária e Entendendo a Tributação
Se tem uma coisa que brasileiro precisa aprender rápido ao empreender nos EUA é que imposto aqui não é brincadeira. O IRS (Receita Federal americana) é mais rígido que tia-avó esperando visita no Natal.
Aqui, as alíquotas variam de acordo com o estado e o tipo de empresa, então é importante ter um contador que entenda das regras americanas e das necessidades de imigrantes empreendedores.
Além disso, é essencial abrir uma conta bancária empresarial—misturar contas pessoal e da empresa é um erro clássico que pode complicar sua vida na hora de declarar impostos.
🚀 4. Planejamento e Primeiro Passo: Lançando Seu Negócio
Com toda a parte burocrática resolvida, agora vem a parte mais emocionante: fazer o negócio acontecer!
Aqui vão algumas dicas valiosas que aprendi ao longo da minha trajetória:
✅ Construa uma presença digital desde o primeiro dia—a maioria dos negócios brasileiros nos EUA cresce pelo boca a boca e pelas redes sociais.
✅ Conheça seu público—o que funciona no Brasil pode não funcionar aqui. Estude a concorrência e adapte sua abordagem ao mercado americano.
✅ Não tenha medo de começar pequeno—muitos empreendedores brasileiros quebram porque querem começar com tudo perfeito. O segredo é testar, ajustar e crescer aos poucos.
Abrir um negócio nos EUA exige planejamento, mas também coragem e resiliência. Se eu pudesse voltar no tempo e dar um conselho para mim mesma no início da jornada, seria este: não tente fazer tudo sozinha. Busque mentores, conecte-se com outros empreendedores brasileiros e, principalmente, confie no processo.
E agora que sua empresa está registrada e pronta para rodar, vamos falar sobre algo fundamental: os erros mais comuns que brasileiros cometem ao empreender nos EUA… e como evitá-los!
3 – Os Maiores Erros de Brasileiros ao Empreender nos EUA (E Como Evitá-los)
Se tem uma coisa que brasileiro é especialista, é em se virar. Damos um jeito em tudo: desde montar um escritório improvisado na cozinha até transformar qualquer esquina em um ponto de vendas. Mas esse espírito empreendedor, que é nosso maior trunfo, pode virar uma armadilha se não for bem direcionado.
Eu já vi muitos brasileiros incríveis chegarem aos EUA cheios de energia para empreender, mas tropeçarem em erros que poderiam ter sido evitados. Então, vamos falar sobre os erros mais comuns e como garantir que sua jornada empreendedora seja um sucesso (e não um episódio de desastre empresarial).
🚩 1. Não Conhecer as Regras do Jogo
Nos EUA, regra é regra. E quando falamos de negócios, isso vale em dobro. Muitos brasileiros abrem empresas sem entender as leis locais, os impostos ou as exigências de licenciamento. Resultado? Multas, processos e até fechamento da empresa.
📌 Como evitar? Antes de abrir as portas, estude o mercado e busque orientação profissional. Contadores, advogados e consultores de negócios especializados em imigrantes podem evitar muita dor de cabeça.
🚩 2. Misturar o Jeitinho Brasileiro com o Jeito Americano
O famoso “jeitinho brasileiro” pode ser ótimo para improvisar soluções, mas nos EUA, ele pode custar caro. Aqui, cumprir prazos, contratos e regras fiscais é coisa séria.
📌 Como evitar? Adapte-se ao mercado americano e mantenha uma postura profissional. Clientes e fornecedores esperam clareza, transparência e cumprimento dos acordos.
🚩 3. Ignorar o Poder do Networking
Se no Brasil o “QI” (Quem Indica) já faz diferença, nos EUA ele é fundamental. Empreendedores brasileiros que tentam crescer sozinhos acabam demorando muito mais para ter sucesso.
📌 Como evitar? Participe de eventos, grupos de negócios e comunidades brasileiras. Ter uma rede forte pode abrir portas que você nem imaginava.
🚩 4. Não Se Preparar Financeiramente
Muitos empreendedores brasileiros acham que o lucro vem rápido, mas a verdade é que pode levar meses (ou anos!) até que o negócio gere renda suficiente para sustentar sua vida.
📌 Como evitar? Tenha uma reserva financeira e planeje bem seus custos antes de se lançar no mercado.
4 – Clientes e Marketing: Como Fazer Seu Negócio Bombar Sem Gastar Fortunas
“Montei minha empresa, e agora, cadê os clientes?” – essa foi exatamente a minha sensação quando lançou seu primeiro negócio nos EUA que era uma empresa de foto e vídeo que abri com meu marido. O site estava lindo, o serviço impecável, mas… cadê a galera? A verdade é que, sem um bom marketing, até a melhor ideia do mundo pode virar um daqueles restaurantes vazios que só sobrevivem porque o dono gosta muito de cozinhar.
Aqui entra o pulo do gato: o marketing certo não precisa custar rios de dinheiro. Eu sempre apostei na força do boca a boca e do networking – e foi assim que construi uma comunidade fiel de brasileiros em Orlando. Instagram bem feito, um bom site e um toque de humanização no atendimento podem ser mais poderosos do que qualquer outdoor na Times Square. Sem falar na Amora Conecta, que nasceu exatamente pra ajudar empreendedores brasileiros a se conectarem com seus clientes de forma rápida e eficiente.
Então, bora sair da bolha? Faça parcerias, participe de eventos, crie conteúdo de valor e, acima de tudo, seja acessível e confiável. O cliente que sente confiança volta, indica e, de quebra, traz os amigos. Marketing de verdade é sobre relacionamento.
5 – Dinheiro no Bolso: Como Cobrar, Ganhar e Não Deixar o Tio Sam Levar Tudo
Agora vem a parte que separa os empreendedores dos aventureiros: o dinheiro. Você pode estar vendendo mais do que pastel na feira de domingo, mas se não souber administrar, pode acabar fechando o mês no negativo e culpando o Mercúrio retrógrado.
Nos EUA, precificação não é só sobre quanto você quer ganhar, mas também sobre quanto precisa cobrar para sobreviver. Tem imposto, taxa, custo fixo, custo variável… e, claro, o Tio Sam, que vai querer sua parte. Eu aprendi isso na prática quando decidi profissionalizar minha agência de viagens aqui nos EUA e percebi que precisava estruturar bem os valores para que o lucro não evaporasse entre taxas e tributações.
Dicas de ouro:
- Separe o dinheiro da empresa do dinheiro pessoal (nada de pagar o jantar da família com o cartão PJ, hein?);
- Defina um preço que cubra seus custos e ainda te dê margem de lucro;
- Tenha uma reserva para imprevistos (porque eles sempre aparecem);
- Consulte um contador especializado em negócios para imigrantes (evita surpresas desagradáveis com o IRS).
Saber ganhar dinheiro é ótimo, mas saber mantê-lo e fazê-lo crescer é o verdadeiro segredo do sucesso.
6 – Empreender nos EUA em 2025: As Tendências que Você Precisa Ficar de Olho
Se tem uma coisa que aprendi em anos de empreendedorismo e marketing digital é que quem não se adapta, fica para trás. O mercado muda rápido e, se você ainda está tentando vender faxina porta a porta enquanto todo mundo já está contratando pelo app, temos um problema.
Então, quais são as grandes tendências para 2025?
- Inteligência Artificial: desde atendimento ao cliente até automação de processos, a IA está dominando o mundo dos negócios (e a Amora Conecta já nasce dentro desse novo cenário);
- Nichos específicos: quanto mais segmentado seu público, mais fácil se destacar;
- Economia digital: consultorias online, produtos digitais, cursos e mentorias estão crescendo como nunca;
- Sustentabilidade e responsabilidade social: o consumidor de hoje quer mais do que um produto, ele quer um propósito.
Se você quer empreender nos EUA, precisa entender que as regras do jogo mudam o tempo todo. Estar antenado é essencial para não ser aquele empreendedor que só percebeu a mudança quando já era tarde demais.
Bora Transformar Seu Sonho em Realidade?
Empreender nos EUA não é um conto de fadas, mas também não precisa ser um pesadelo. Com estratégia, conhecimento e um pouquinho de jogo de cintura, dá para transformar sua ideia em um negócio lucrativo – e ainda impactar a vida de muita gente pelo caminho.
Se eu consegui você também consegue. Eu comecei ajudando brasileiros a descobrirem Orlando, criei uma empresa de roteiros, guiamento e cruzeiros voltada exclusivamente para esse público e, agora, com a Amora Conecta, sigo construindo pontes para quem quer fazer acontecer nos Estados Unidos.
Se você está pensando em empreender por aqui, lembre-se: o sucesso não acontece do dia para a noite, mas começa com um passo na direção certa. E se precisar de ajuda para essa caminhada, já sabe onde encontrar a Amora Conecta, né? 😉